Apesar da organização ser uma das características que mais chama atenção da FGV e de todas as edições da prova da OAB, não raro a instituição foi responsável pela realização de algumas polêmicas. Diante disso, separamos um artigo especial sobre as polêmicas prova OAB, para você se divertir e ficar atento!
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Existem polêmicas envolvem a OAB?
Quando o assunto é polêmicas, imagina-se que o Direito, os concursos públicos e até mesmo a OAB, não se envolvam ou desenvolvam atividades que sejam polêmicas e que causem espanto em seus estudantes e operados do Direito.
No entanto, a OAB é colecionador de polêmicas. Mas cuidado para não confundir: em época onde as redes sociais ganham mais e mais espaço na vida dos brasileiros, imagina-se polêmica como escândalos, fraudes e mentiras.
Porém, em se tratando de polêmicas envolvendo a OAB, o caso é um pouco diferente: tais polêmicas relacionam-se às questões, gabaritos e a ausência de muitas respostas do órgão realizador da prova quando estudantes entram com recursos.
Desta forma, separamos uma lista com as 3 principais polêmicas que a OAB e, sobretudo, a FGV já se envolveu. Assim, vale ficar atento as movimentações da banca e se atentar para que o mesmo não ocorra com você ou com sua prova.
1. Alto índice de reprovação
A complexidade do exame da ordem em muito se mostra assustadora aos candidatos. Composta por duas fases complexas e difíceis, os candidatos mencionam dificuldades seja com o número de questões, seja pela falta de prática na realização de peças.
Assim, anualmente, a FGV é responsável pela realização de ao menos dois exames da ordem. Dentro deste cenário, na mesma proporção, candidatos se assustam com o número de reprovações em cada exame.
As taxas de reprovação estão ligadas às taxas e índices do próprio exame. A avaliação é organizada e utilizada pela Fundação Getúlio Vargas desde 2010 e, em 28 edições, teve cerca de 3,55 milhões de inscrições.
- Para acompanhar as estatísticas, acesse o link e confira no site da Ordem.
Dos números mencionados acima, houve aproximadamente 1,07 milhão de candidatos repetidos, ou seja, cada candidato compareceu ao exame em média 3 vezes. Esses dados comparam tanto os reprovados na primeira, quanto na segunda fase.
Segundo dados da FGV, o índice geral de sucesso é de 61,26%, o que equivale a 660.298 pessoas bem-sucedidas. No entanto, em relação aos reprovados, os alunos sempre se questionam sobre o grau de dificuldade da prova.
Ou seja, 38,7 % dos participantes foram reprovados no exame desde 2010. Desta forma, anualmente, em cada uma das edições, as altas taxas de reprovação chocam os candidatos, gerando a primeira e mais comum polêmica do Exame.
2. Por que a OAB é tão cara?
O concurso obrigatório para advogados em exercício promovido pela Ordem dos Advogados do Brasil (OBB) visa arrecadar milhões de reais. […] a prova também objetiva a reprovação em massa. Nem os professores de cursinho acertam as pegadinhas da OAB, argumentou Celso Orlando Galli, ex- presidente da Ordem dos Advogados do Brasil (link).
Desde 2010, muitos estudantes, professores e operadores do Direito tecem reclamações sobre os valores da prova da OAB. Assim, anualmente a FGV se envolve em polêmicas sobre o valor do Exame, sobretudo em época de aumento.
Atreladas a primeira grande polêmica (tópico anterior), os estudantes questionam sobre a destinação dos valores da prova, sobretudo em face do grande número de reprovados.
No entanto, a FGV pouco responde sobre tal polêmica e, para amenizar o grau de reclamações, oferece várias modalidades de isenção aos estudantes, de acordo com suas características e grau econômico.
3. A FGV não reconhece erros e nunca aceita recursos dos candidatos
Não raro, surpreende-se com o posicionamento da banca, sobretudo durante revisão da Fase 1 da Ordem, onde a FGV não aceitou nenhum recurso feito pelos alunos, apesar de milhares deles feitos, e devidamente justificados.
A terceira polêmica também caminha com a banca em toda prova! Assim, em muitos casos, os estudantes possuem a impressão de que a banca não defere os recursos por vontade de não os fazer.
Os motivos da recusa são os mais variados: nervosismo durante a prova, erros de interpretação, erros na hora de passar as respostas à folha de respostas. No entanto, o que fazer quando o erro é da banca e não do estudante?
Esse sentimento é definitivamente um sentimento de desamparo e depressão. A lição que fica é que à lista de grandes desafios para os candidatos devemos acrescentar mais um, o de superar a arrogância da banca.
Nota-se com o passar do tempo que a banca permanecerá com seu posicionamento e seguirá conhecida pela reprovação de vários recursos. Logo, caberá ao estudante se adaptar e torcer para não precisar de 1 questão para ser aprovado. Bons estudos!